sábado, 3 de março de 2007

A felicidade é Subjetiva

Nessa vida aprendi muita coisa, aprendi como relevar qualquer situação, aprendi a sofrer sozinho, aprendi principalmente a ser sincero, principalmente com quem dou a honrosa designação de amigo. Posso ate não ter muita experiência, mais esse pouco tempo que estou lúcido, sei o quanto é importante, você ser acima de tudo sincero, por mais que seja difícil, ser sincero é o que faz a pessoa ter caráter ou não, mesmo que leve alguém ao desespero ou ao ódio no fundo essa pessoa lhe será grata pelo resto de sua existência por você ter sido sincero.
Sinceridade não é um dom, nem uma dádiva, nem muito menos uma qualidade, é uma escolha, que deve ser feita sempre, para honrarmos no mínimo o sentido etimológico da palavra amizade, já que o sentido real na maioria das vezes é trocado por coisas muito mais supérfluas.

O sofrimento não é um show que você paga um ingresso e assiste de camarote, a vida do ser humano só diz respeito a ele próprio, quando a barreira da amizade é rompida pela invasão inconseqüente e desastrosa de pessoas que querem ver o “espetáculo” da derrocada tornando ainda mais humilhante o momento difícil que se esta vivendo. Mais pensando bem nesse mundo mesquinho, ainda devo agradecer de todo coração em ter alguns amigos verdadeiros que invés de ficar assistindo ao espetáculo da vida alheia, preferem sacrificar um pouco de seu tempo tentando amenizar a situação, aconselhando, dizendo as frases já bastante conhecidas e por todos no fundo odiadas, “A vida é assim mesmo”, ou o clássico “isso passa”, por mais que não mude nada nesses momentos ignóbeis, ao menos a intenção sincera de ajuda pode ser o começo de uma recuperação, mais quando a escolha é de se isolar completamente, tentar fugir da realidade, essa escolha deve ser respeitada, afinal temos ou não liberdade de escolha?

Durante anos pensei que ser feliz é o que importava, mais hoje vejo que a felicidade é tão subjetiva, que não vale a pena se esforçar para sermos felizes, pois a felicidade, vira sem que haja o menor esforço, por isso não me importo mais com nada, e digo isso sem medo, sem fazer com que isso vire um espetáculo.

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