Mais uma vez com a assessoria da minha queria @RarykaSouza, que, ao atender meu pedido, me deu a idéia de escrever sobre bullying, passando pela tragédia do Rio de Janeiro, não se consegui expressar bem minha opinião, mas tentei.
Durante toda a minha vida escolar, até chegar no ensino médio, eu sofri muito bullying, e nunca tive nenhum pensamento psicopata (ta, alguns, mas nunca os executei), já vi várias entrevistas de psicólogos/psiquiatras que dizem que somente quem tem tendência a esses comportamentos psicóticos podem ter esses sentimentos despertados pelo bullying, e eu acredito fortemente nisso, porque, como já disse, já sofri muito com isso. Acho que todo mundo em algum ponto da vida já quis matar (e até esquartejar) alguém, mas a maioria consegue reprimir seus instintos assassinos e levam uma vida normal.
Antigamente o que era conhecido como “alugação” hoje é chamado de bullying. A pratica de humilhar, bater, xingar e denegrir a imagem do colega a qualquer custo, e não existe motivo especifico, tudo é um motivo para a pratica, ser gordo, magro, homossexual, burro, inteligente, ter alguma parte do corpo grande ou pequena demais, enfim, tudo para crianças ou adolescentes é motivo para o bullying. Geralmente quando acontecia comigo eu simplesmente ignorava ou entrava na onda, querer “limpar a honra” só faz com que os responsáveis aumentem o nível da “brincadeira”. Isso mesmo, pra maioria das pessoas que fazem isso, não passa de uma brincadeira, às vezes um pouco pesada, é claro, mas é uma brincadeira, existem limites para o que cada um considera brincadeira, por mais que quase sempre passe dos limites.
Não sou psicólogo, então não entrarei nos méritos da discussão sobre a essa doença, eu sei é que acho errado culpar o bullying por essas tragédias como a acontecida no Rio de Janeiro, porque se existir algum culpado foi apenas a doença que aquele individuo possuía.
O distúrbio mental que ele possívelmente possuía fez com que tomasse coragem, armasse e tenha feito tal ato odioso, e não o bullying, isto pode ter sido o detonador da raiva que o fez tomar tal atitude, mas chegar as vias de fato é outra história, sem contar os vestígios que contam que ele era um fundamentalista religioso, que possivelmente pensava que com uma ação dessas conseguiria dar um exemplo para quem fazia o que ele achava de conduta odiosa.
Qualquer fundamentalismo, ao meu ver, poderia ser considerado (pode até ser, já, se for, me avisem) doença seja ele religioso, partidário e etc, assim como discriminação de qualquer tipo, todos os seres humanos são iguais, por mais que tenhamos personalidades completamente diferentes, no fundo fazemos parte da mesma raça. Julgar alguém pela escolha sexual, cor, religião, ou qualquer outra escolha/motivo é uma completa ignorância, e quem a cometer estará no mínimo se rebaixando na cadeia animal, voltando aos primatas, que não tem discernimento do que é certo e errado.
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