sexta-feira, 17 de julho de 2009

Parabola do perdão (1ª Parte)

Primeira parte – Resumo.

Numa província de um lugar distante em um tempo desconhecido, havia um guerreiro, ele era completamente dedicado a seu treinamento e ao seu mestre, ele se preparava para uma viagem que, mal sabia ele, seria sua ultima viagem, a mais longa, a mais dolorosa, a que mais iria lhe fazer chorar, ele no fundo sentia, iria encontrar seu mestre, como seria uma longa viagem, ele pedira um tempo que julgou ser hábil, o mestre porem lhe disse que não se atrasasse, pois não o esperaria, iria partir sem ele, o abandonaria sem pestanejar. Ele nunca escondeu que o pupilo não era seu discípulo favorito, por mais que ele se dedicasse e fosse sem duvida alguma seu melhor guerreiro, o mestre parecia nunca estar satisfeito, mas o guerreiro não desistia, e sempre dizia que um dia o mestre iria ver que ele mereceria sua atenção O guerreiro já tinha vencido lutas memoráveis, enfrentado outros guerreiros, ele se quer pensava, se atirava na luta e só saia dela quando o resultado fosse a vitoria, e sempre vencia por amor e obediência ao mestre, ele era capaz de dar sua vida para salvar a do mestre.

No ultimo encontro ele e o mestre haviam tido uma discussão grave, o que havia abalado sua relação ainda mais, e esbravejando, o mestre disse “acho que você já está pronto, não precisa mais de mim, vá e siga seu caminho”, mas o guerreiro sabia que não estava pronto ainda, e que precisava de muitos ensinamentos de seu mestre, ele o amava mais que seu próprio pai, e achava que não ainda não era hora de seguir sem o mestre, ainda não estava pronto.
E partiu, levou consigo alguns mantimentos e algumas armas que fosse precisar no decorrer do caminho, e ele sabia que iria precisar. Esse caminho realmente lhe parecia diferente, o mestre não estava presente para lhe ajudar nas escolhas dos caminhos, ele estava longe, mesmo assim ele continuou, retirava as pedras do caminho, e mesmo sozinho conseguia, com certa dificuldade, escolher os melhores caminhos.

O guerreiro estava em seu terceiro dia de caminhada e seus suprimentos já se findavam, o mestre sempre o ajudava na quantidade de comida que ele levava, dessa vez ele sozinho organizou sua mochila, e acabou errando na quantidade, não era possível mais voltar, então ele continuou. Já era o final do quarto dia, e o guerreiro já estava consumido pelo cansaço e pela fome, sentia muita saudade de seu mestre, e também se sentia sozinho e abandonado, mesmo assim o guerreiro continuava, ele queria encontrar seu mestre, mesmo que fosse a ultima vez, mesmo que o mestre não o aceitasse mais, ele continuava somente por amor a ele.

A estrada gosta de brincar com seus viajantes e decidiu atormentar o guerreiro, mandou um pequeno ancião que com voz humilde e aparência tenra cumprimentou o guerreiro “olá meu jovem, percebo que você está cansado e com fome, venha até minha cabana que lhe alimentarei e prepararei um lugar para que descanse. Mas o guerreiro não podia descansar, se ele parasse, comesse e descansasse, iria se atrasar, e o mestre não o esperaria, ele ficaria sem mestre e ainda não se julgava pronto, e disse não ao ancião, agradeceu e continuou seu caminho.

Já no quinto dia, o guerreiro estava em uma situação deplorável, suas pernas estavam consumidas pelo cansaço e sua mente estava completamente perturbada pela fome, sede e os pensamentos que lhe diziam que o mestre iria o abandonar, mas mesmo assim ele continuava, queria provar ao mestre que ele era digno de seu treinamento, mas a vida é dura e o caminho preparava outra artimanha para o guerreiro.

Segunda parte em breve.

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