Alguns certamente acharão a comparação absurda, outros constatarão que faz sentido, é só prestar bem atenção e seguir o raciocínio: Uma das características mais marcantes dos entorpecentes é uma adorável sensação de prazer, de êxtase, um total vislumbre, porém sempre passageiro, logo após esse prazer, geralmente vem os “efeitos colaterais” dependendo da droga, após esse “prazer momentâneo” o dependente é acometido por uma depressão muito forte, ou uma sensação de perca, um vazio e etc. sem contar todas as complicações sociais e psicológicas que um usuário de drogas ilícitas sempre passa perante a sociedade.
Partindo dessa premissa, podemos comparar todas as drogas, (principalmente as mais pesadas) com uma das mais perigosas, o amor. Sim, aquele sentimento que muitos julgam sagrado, perfeito e sem complicações, causa os mesmos devastadores efeitos de entorpecentes fortíssimos porem esse sentimento pode ser muito nefasto, quase todas as pessoas deste mundo já foram acometidas por esse mal, e muitas outras nem sobreviveram para contar a história, assim como acontece com as drogas.
Básica e resumidamente, o amor do seu começo ao seu fim passa por alguns estágios, (como explanei nesse texto) que se confundem com os de um dependente químico, que começa usando apenas para se divertir, depois gosta e usa para suprir necessidades (na maioria das vezes psicológicas e sociais), logo após tem que usar mais e mais e finalmente não consegue parar de usar, e por ultimo luta para conseguir se livrar da dependência.
Se olharmos com uma visão racional, com o amor tem todas as características de um vicio, com fases e atitudes parecidíssimas, algumas pesquisas apontam inclusive que ao encontrar a pessoa amada, o cérebro do amante desperta as mesmas áreas do cérebro de um viciado ao ter contato com seu objeto de vicio, o que reforça minha idéia.
Assim como com as drogas, existem pessoas mais fortes, que não viciam tão facilmente em determinadas drogas, assim como existem as que não se apaixonam ou amam com maior facilidade. E outra: assim como o amor e a paixão são coisas distintas, nessa teoria elas também são como drogas distintas, com potencialidades diferentes, a paixão é mais rápida e intensa, e o amor é mais lento e calmo, porém possui um poder de destruição maior.
O principal diferencial do amor para as demais drogas é que dele, dificilmente conseguimos fugir, e quase sempre não escolhemos usá-lo, ele aparece em nossas vidas e não conseguimos fugir, simplesmente nos entregamos, o que varia é só a facilidade com que acontece essa entrega, com o a qual saímos dela, porque os efeitos são tão devastadores quanto.
2 comentários:
Eu concordo...
Bjo Lindinho ;*
Grande Samurai Joseph!
Gostaria de ler o q vc tem a dizer do indivíduo q consegue se livrar do vício...(isso SE)!
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