sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A sociedade e seus novos conceitos de "Pobre e rico"

Esse texto, diferentemente dos outros textos, tem um cunho mais pessoal, geralmente quando eu digo que sou  “pobre” as pessoas me criticam dizendo que eu não sou, e que estou “blasfemando” ou algo parecido, então resolvi escrever esse texto para esclarecer.
O mundo mudou, e os conceitos de “rico” e “pobre” mudaram muito, hoje em dia a sociedade pode ser dividida basicamente em três classes sociais:



Ricos

Antigamente, pessoas eram classificadas como “ricas” apenas quando eram milionárias, tinham dinheiro sobrando, porem hoje em dia com o mundo como está, com essa desigualdade social irremediável e uma distribuição de renda ridícula, qualquer um que tenha uma boa condição de vida, e entendam “boa condição de vida” ter suas necessidades plenamente satisfeitas, seja transporte, alimentação, e diversão e tudo isso sem perder a qualidade em nenhum dos fatores, exemplo: conseguir manter um carro bom, uma casa boa (com tudo que isso acarreta, contas e algum luxo) e ainda assim conseguir ter uma vida social normal, com finais de semana de qualidade, eventuais saídas no meio da semana, enfim, conseguir manter uma boa vida, sem precisar se apertar.

Nível salarial médio: Acima de R$ 5.000

Pobres


Pobres hoje em dia não são apenas os que vivem na periferia, não são apenas os que eu atendo no meu trabalho (usuários do Bolsa Família), todos devemos saber que o que o custo de vida aumenta a cada dia e, em um crescimento inverso, as médias salariais ficam cada vez piores, então, hoje em dia até quem é funcionário publico, tem uma vida aparentemente razoável, tem carro próprio, casa própria, e demais bens que antigamente eram privilégios dos ricos são considerados pobres, pois estão em uma constante gangorra social, muito dificilmente passam um mês sem ter que cortar despesas, geralmente o período do mês que resta algo para o lazer vai do dia 1º ao 10º após o recebimento do salário.
Fazer planos a curto prazo é impossível, somente parcelando em milhões de prestações é possível comprar bens que custam mais de R$ 100, viagens são raras ou impossíveis, entre outras dificuldades.

Nível salarial médio: de 500 à 5.000 reais.


Miseráveis

Todos que são classificados naquele clichê “abaixo da linha pobreza”, são pessoas que passam por dificuldades inimagináveis para nós, que estamos sentados em nossos quartos com ar condicionado e temos comida saudável todos os dias.

Nível salarial médio: de 0 à 500 reais.

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