Depois de anos de observações, e até um pouco de
experiências próprias, cheguei a uma pequena conclusão que, quando se fala de
relacionamento, existem três tipos básicos de homem, não sei quanto às
mulheres, mas penso que seja mais ou menos da mesma forma, ainda mais agora que
a mulher esta a cada dia buscando a “igualdade de sexos”
Resumidamente, existem três tipos básicos de homem que
denominarei de “tipo um”, “tipo dois” e “tipo três”
O “tipo um” é aquele homem que em toda a sua vida, você
sendo homem ou mulher, você só encontrará um, ou no máximo dois desse tipo, o
tipo “certinho”, ou “santinho” aquele que nunca, em hipótese nenhuma ele vai
trair sua mulher (ou namorada) ele mesmo sabendo que ela não é a companheira
ideal, mesmo não encontrando nela a sua “metade” ele continua ali, firme, sem
pestanejar, fiel sempre, o compromisso é tudo, e mesmo que ele não ame
verdadeiramente ele não trai, por uma questão de principios, de honra, de
carater.
Os do “tipo dois” representam a esmagadora maioria dos
homens, eles têm um relacionamento fixo, até certo ponto eles têm tudo o que
precisam em uma companheira, ela é leal, inteligente, enfim, mas ela peca em
algum aspecto, às vezes em um único aspecto, que pode ser físico (leia físico
como cama) ou psicológico, algum defeito que por mais minúsculo que pareça,
acaba sufocando e se tornando superior as suas qualidades, e o cara acaba
procurando fora o que ele não acha dentro de sua relação, tudo bem que não
existe ninguém perfeito, e isso não significa que o “tipo dois” sempre vai
trair, existem pessoas que são perfeitas uma certa pessoa, ou para determinado
tipo de pessoa, e quando é assim, os homens desse tipo não traem. Não estou
tentando dizer com isso que a culpa de todas as traições são das mulheres, o
perfeito seria que não se traísse nunca, no caso do homem do “tipo dois” ele só
trai quando não esta completamente satisfeito, o ser humano sempre procura o
que é melhor, é de sua natureza. Às vezes ele até ama muito a sua parceira, mas
mesmo amando ele vai conseguir trair, o homem (e também a mulher) consegue
diferenciar o sexo do amor, e consegue sim, trair mesmo amando. Porem depois
que consegue trair, sua consciência fica quase insuportável, e por não ter o
habito de trair, não consegue esconder por muito tempo e acaba sempre sendo
descoberto.
Como falei anteriormente, não quero com esse texto eximir os
homens da culpa, mas os homens do “tipo dois” não traem por falha de caráter,
isso que os difere dos do “tipo três”, eles apenas não conseguem ser fortes o
suficiente que os do “tipo um” que até podem sentir vontade de trair, mas não
vão em frente.
O fato de trair ao invés de terminar a relação pode ser
explicado pelo sentimento, o homem desse tipo geralmente ama a companheira, e
prefere tentar esconder esse "defeito" que ela tem e tentar buscar
essa carência em outras do que terminar a relação.
O “tipo três”, também é um pouco raro, mas não tão raro
quanto o “tipo um”, e é muito fácil de ser descrito, esse é o famoso “galinha”
o homem que por índole é “safado”, trai por qualquer motivo, se alguma mulher
despertar seu instinto, ele tenta, e se conseguir não fica com nenhum tipo de
peso na consciência depois.
Por incrível que pareça, o “tipo três” acaba fazendo muito
sucesso com as mulheres, elas dão muito mais valor para esses caras, acho que
deve ter algo com “instinto de fêmea” de ser conquistada, cortejada, algo
assim. O “tipo três” às vezes é uma espécie de “produto da sociedade”, desde
pequeno os meninos são ensinados que tem que “pegar todas” o mundo (e
principalmente o Brasil) é muito machista, as próprias mulheres são machistas,
como já falei antes, a maioria dá muito mais valor a um “fodão” aquele cara que
é completamente sem caráter, mas só porque é bonitinho e “descolado” ele faz
muito mas sucesso que um homem do “tipo um”, que é mais calmo, quieto, timido e etc, tipos que não costumam ser os preferidos das mulheres.
Outra conclusão que cheguei, é que esses “tipos” não são
imutáveis, qualquer homem pode “evoluir” ou “regredir” e passar para um ou
outro tipo em determinadas fases da vida, mas também não rotineiramente, essas
trocas acontecem apenas uma ou duas vezes na vida inteira, e são causadas quase
sempre por uma decepção ou uma desilusão amorosa muito grande.
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