quinta-feira, 8 de março de 2012

30 anos, o fim da boêmia

Esse texto é um pouco diferente dos demais, é uma espécie de mescla de assuntos pessoais que resolvi fazer aqui nesse blog que é um dos meus orgulhos.

Eu tenho levado uma vida desregrada, e isso não é novidade nem motivo de espanto, minha vida boemia vem trazendo muito mais malefícios que benefícios, principalmente a minha vida financeira, porém ainda não me arrependo e pretendo continuar nesse ritmo por mais algum tempo.

Por quê? Quero que quando começar a viver uma vida “seriamente” quero que seja séria de verdade, o que eu chamo de seriedade é: Levar o trabalho à sério, ter apenas uma mulher e me dedicar a ela, ter filhos e finalmente beber só aos finais de semana e de uma maneira aceitável ao corpo, enfim, condutas mais amenas se comparadas com as que eu tenho hoje em dia.

Atualmente se, por exemplo, em uma segunda feira aparecer um convite para beber (o que infelizmente aconteceu essa semana) eu não nego, estou pronto e aproveito como se não fosse haver amanhã, coisa que eu não farei quando essa fase boemia acabar.

Eu sou um cara quase perfeito no trabalho, não faço fofocas, sou prestativo e muito eficiente, sou inteligente e domino qualquer coisa com poucas instruções, isso me fez ganhar a simpatia e a confiança de todos os meus chefes e me deu credito para, as vezes, faltar até duas vezes na mesma semana e nada acontecer, isso porque eles sabiam que qualquer serviço seria feito em pouquíssimo tempo, sei que faltar não é certo, mas as vezes isso é inevitável.

Invejo quem consegue se dedicar ao trabalho e a diversão ao mesmo tempo, tenho amigos que conseguem beber tanto ou mais do que eu em uma noite e não faltam ao trabalho no outro dia, meu pai antigamente (hoje ele é abstêmio) participava de farras homéricas e ficou inacreditáveis 20 anos sem faltar NENHUMA VEZ por motivos fúteis, se ausentando apenas por raras doenças.

Esse é só um dos motivos para ter orgulho do meu velho, apesar da nossa convivência difícil (às vezes impossível) eu o amo muito, tenho um orgulho inimaginável dele e espero que um dia nossa convivência seja melhor do que é hoje.

Voltando ao foco do texto, minha meta é me divertir sem ressalvas até os 30 anos, idade a qual considero um meio termo na vida, não é muito tarde nem muito cedo para nada, e você já tem experiência para saber o que é certo e errado e ainda tem saúde o bastante para fazer quase qualquer coisa.

Por isso quero dizer que não ignoro os conselhos diários de pessoas eu sei que gostam de mim e querem o meu melhor, eu simplesmente os guardo para quando eu realmente vou conseguir usá-los de maneira certa.

Nos próximos 5 anos a única regra da minha vida é a diversão.

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