Bem, esse é mais um manifesto eleitoreiro, preferi fazer esse antes do resultado das eleições pelo simples
motivo de que o blog é meu e eu faço o que eu quiser. Vou logo adiantando que
não estou fazendo campanha para lado A, B e muito menos para C ou D, esse texto
é apenas um olhar por cima, tentando ser isento, o máximo possível.
Dividirei esse texto em três
partes, a primeira é um pequeno resumo do panorama político do Acre, a segunda
são opiniões sobre algumas coisas que acontecem em todos os lugares e que
parecem ser ainda mais fortes e a terceira é uma parte puramente de opinião
sobre coisas que acontecem em períodos eleitorais que simplesmente não fazem
sentido.
Se formos analisar friamente,
política no Acre nunca foi uma coisa séria, desde o principio o esse “lindo”
estado já foi historicamente barganhado por algumas miseras libras esterlinas,
que hoje até me pergunto se esse pedaço de terra no final da extensão
territorial brasileira valia mesmo essa “miséria” paga na época.
Antes que os amigos que gritam aos
quatro cantos seu ufanismo exagerado e muitas vezes sem sentido vou direto ao
assunto desse texto, que são as eleições 2012, que decidirão os novos (?)
prefeitos e vereadores das cidades brasileiras, mais focado para o nosso
querido Acre e mais especificamente ainda para nossa amada Rio Branco, o maior curral
colégio eleitoral do nosso estado.
Não há como falar de política no
Acre sem falar de PT e dos irmãos Viana, nossos amados Jorginho (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_viana)
e Sebastiãozinho (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ti%C3%A3o_Viana), que desde 1992, quando o irmão mais novo foi eleito prefeito
pela Frente Popular, formada basicamente por PT, PC do B e outros milhoes de
partidos minúsculos, fez uma administração julgada até hoje como a mais
perfeita da historia riobranquense e depois foi eleito governador quase por
aclamação, desde então foi implantada a “maneira Viana” de governar, que está
sendo seguida até hoje pelos seus sucessores/correligionários (Binho, Angelim,
e até o irmão mais velho Tião) que tem feito muito sucesso desde então. Não vou
entrar no mérito nem discorrer muito a respeito.
Depois dessa pequena apresentação
que todos já devem estar cansados de saber, apresento-lhes o atual panorama
(resumido) político acreano:
Situação
A frente popular lançou uma cara
nova (?) (mais uma vez, o primeiro obteve sucesso, o atual prefeito Angelim)
como candidato, o ex diretor do DERACRE Marcus Alexandre.
Uma cara nova que tem como trunfo
a participação na considerada principal obra de todos os tempos, a ligação
completa e sem interrupções da BR-364, tem um passado aparentemente limpo e é
uma cara nova, apesar de pertencer a um panorama que já domina o Acre há 20
anos.
Oposição
A oposição acreana cometeu um
erro primário, a desfragmentação, se dividiu em duas partes que unidas poderiam
ser muito mais fortes, A primeira com mais apoio popular é a de Tião Bocalon
que tem como currículo a prefeitura de acrelândia, e o ex petista Fernando
Melo, que se disse descontente com a Frente Popular e se filiou ao PMDB,
adversário histórico do PT do acre.
Outros candidatos
Leôncio Castro e Antonia Lucia
vem correndo por fora, porém não oferecem resistência alguma e se por um
milagre (ta mais pra maldição) forem eleitos, recomendo que saiam do município
o quanto antes.
Opinião
Darei minha opinião simples e
sincera, simplesmente não sei quem apoiar/votar, uma parte de mim quer uma
mudança (?), mas outra parte sabe que essa “oposição” acreana é aparentemente COMPLETAMENTE
DESPREPARADA e tem muita coisa nas administrações petistas que vem dado certo e
tenho medo que o “outro lado” chegue e acabe com o pouco de bom que já existe. O PT hoje no Acre é
levado com a barriga, como naquele velho ditado “ruim com eles pior sem eles”.
Porem parte de mim quer que a
oposição vença e também crê que haja algumas mudanças necessárias em alguns
comportamentos RIDICULOS da atual gestão acreana, como os desmandos do DETRAN
com suas blitzes que mais parecem assaltos e principalmente com a DITADURA DA
DIVERSÃO imposta há anos na cidade que simplesmente MATOU a vida noturna da capital,
essa parte de mim quer que a oposição ganhe por que acredita que eles podem
mudar isso.
Resumindo: Não sei o que fazer no
dia das eleições. Convençam-me.
Parte 2: NÃO FAZ SENTIDO –
ELEIÇÕES.
Dando uma de Felipe Neto, venho
por meio deste texto fazer um manifesto sobre duas das condutas mais IDIOTAS
que acontecem aqui e acho que em todas as cidades pelo Brasil.
1- Bandeiraços.
Por favor, alguém me explique
quem disse que ver um grupo de pessoas balançando uma bandeira em uma esquina
faz com que nossa opinião mude e por mágica passaremos a votar no candidato
estampado na bandeira? Quando é de um candidato a um cargo legislativo até
posso tentar entender, porque às vezes acontece de nem sabermos que fulano é
candidato, ai uma divulgação em diversos meios é valida, mas para cargos majoritários SIMPLESMENTE NÃO FAZ SENTIDO, em alguns casos (já vi isso acontecer) faz é o eleitor MUDAR DE IDÉIA por ver essa loucura.
Acho e a única opção que minha
mente limitada pode pensar é que os banderaços utilizando cargos comissionados
e trabalhadores tercerizados (resumindo, gente que precisa da
reeleição/continuação no poder) é simplesmente uma questão de demonstração de
poder, ou para fazer que essas pessoas que precisam da vitoria de quem já está
no poder participem de alguma maneira da campanha, nem que seja em uma coisa
que não vai MUDAR NADA o panorama da eleição. Até promessas eleitoreiras (em
caso de eleição aumentos de salário ou condições melhores de trabalho) teriam
um efeito melhor que os bandeiraços, que as vezes tem um efeito mais negativo
que positivo, alem de serem questionados pela oposição, deixam muitos dos que
são FORÇADOS a ir com raiva e alem de perder os votos dos próprios, podem
também perder os de seus familiares, amigos e etc.
2- Carros de som
Não conheço ninguém que goste de
ser incomodado pelas musicas RIDICULAS de campanha quando estão na
tranqüilidade do seu lar ou trabalho, como se já não bastasse os IDIOTAS que,
por uma falta de estatura peniana adequada, investem milhões nos sons do carro
e passam quebrando tudo pelas ruas, nas épocas de campanha eleitoral centenas
de candidatos contratam carros de som para “divulgar sua candidatura”. Amigos,
carro de som também não ganha voto, muito pelo contrario, perde. Cansei de ver
pessoas que não votarão em candidatos A ou B somente pela perturbação de seus
carros de som. Que tal investir no horário eleitoral ou em uma equipe para uma
campanha de corpo a corpo que tem SEM DUVIDA ALGUMA um resultado muito mais
satisfatório? Qualquer ser humano com neurônios é muito mais fácil de ser
convencido por uma pessoa em uma abordagem pessoal do que por um carro com uma
musica idiota em volume máximo.
Até 2014 com mais uma Manifesto
eleitoreiro (eu acho).
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